O agronegócio, tanto no Brasil quanto globalmente, está passando por uma fase de intensas transformações. Essas mudanças são impulsionadas por avanços tecnológicos e uma crescente diversidade humana, com a modernização de equipamentos e a inclusão de mulheres e jovens em atividades produtivas e administrativas. Tradicionalmente dominado pelos homens, o setor agrícola está se adaptando às novas demandas do mercado e às mudanças climáticas, o que exclui uma abordagem mais inovadora e sustentável.
O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, com uma produção diversificada que inclui grãos, frutas, carnes e derivados. Essa diversidade é reflexo das histórias de agricultores que, ao longo dos anos, transformaram a terra em um negócio próspero. Embora a agricultura familiar ainda predomine, com 77% dos produtores sendo familiares segundo o IBGE, o dinamismo do mercado está forçando uma evolução na gestão do agronegócio.
A dedicação e o empreendedorismo dos agricultores brasileiros são reconhecidos nacionalmente, com muitos se tornando referências na Embrapa. Apesar disso, a liderança no campo ainda é majoritariamente masculina. Dados do Censo Agropecuário de 2017 mostram que a maioria dos cinco milhões de produtores rurais no Brasil são homens entre 45 e 64 anos. No entanto, as regiões Norte e Nordeste estão vendo um aumento na participação feminina, embora ainda abaixo de 30%.
A tecnologia está desempenhando um papel crucial na transformação do agronegócio. A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como os agricultores gerenciam suas colheitas e criações. Algoritmos preditivos são usados para prever safras, identificar problemas nos cultivos e melhorar o uso de insumos agrícolas, permitindo decisões mais eficazes e sustentáveis.
Esses algoritmos funcionam de maneira semelhante aos usados em jogos eletrônicos para calcular probabilidades, mas no campo, eles analisam dados históricos e condições ambientais para fornecer insights relevantes. Isso resulta em maiores rendimentos e redução de desperdícios, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.
O uso de drones e sensores instalados com IA está se tornando comum, permitindo o monitoramento preciso da saúde das plantas e do crescimento das culturas. Esses dispositivos capturam imagens em alta resolução e dados de diversos espectros, que são analisados para identificar problemas como previsões e deficiências nutricionais em tempo real. Isso permite intervenções rápidas e específicas, economizando recursos e minimizando o impacto ambiental.
Por fim, a análise de grandes volumes de dados meteorológicos e apenas por algoritmos de IA está permitindo variações mais precisas sobre o rendimento das colheitas. Essa capacidade de previsão é essencial para enfrentar os desafios pelas mudanças climáticas, garantindo que o agronegócio continue a prosperar em um mundo em constante mudança.