Segundo o doutor ortopedista Gabriel Naves Torres Borges, a recuperação após uma cirurgia ortopédica exige mais do que apenas repouso; a fisioterapia desempenha um papel crucial nesse processo. Através de exercícios específicos e técnicas de reabilitação, a fisioterapia auxilia na recuperação muscular, na mobilidade das articulações e na prevenção de complicações comuns.
Veja a seguir como a fisioterapia atua no processo de recuperação, seus benefícios específicos e por que ela é essencial após uma cirurgia ortopédica.
Como a fisioterapia contribui para a recuperação muscular e articular?
Conforme evidencia Gabriel Naves Torres Borges, o primeiro benefício da fisioterapia após uma cirurgia ortopédica é ajudar o paciente a recuperar a força muscular e a mobilidade das articulações. Quando uma área do corpo passa por uma cirurgia, é comum que os músculos ao redor fiquem enfraquecidos e as articulações, rígidas. A fisioterapia inclui exercícios de fortalecimento e alongamento, que são fundamentais para devolver o tônus muscular e aumentar a flexibilidade.
Outro ponto relevante é que a fisioterapia, ao restaurar a força e a mobilidade, ajuda o paciente a se sentir mais seguro ao retomar movimentos básicos, como caminhar ou levantar peso. Esse progresso, embora gradual, oferece ao paciente uma confiança essencial para retomar a independência com segurança. O acompanhamento de um fisioterapeuta orienta o paciente em cada etapa, ajustando o plano de reabilitação conforme as necessidades surgem.
De que forma a fisioterapia previne complicações pós-cirúrgicas?
A fisioterapia também é eficaz na prevenção de diversas complicações que podem ocorrer após uma cirurgia ortopédica, como aderências, coágulos e perda de mobilidade. A aderência, por exemplo, é uma complicação em que os tecidos internos se “colam” e impedem o movimento livre, o que pode dificultar a recuperação. Através de técnicas específicas, como mobilizações e exercícios de amplitude de movimento, o fisioterapeuta ajuda a evitar esse problema.
Outra complicação séria é a trombose venosa profunda, que pode ocorrer devido ao período de imobilidade após a cirurgia. Exercícios e movimentação orientada ajudam a manter a circulação sanguínea ativa, diminuindo o risco de formação de coágulos. Assim como pontua o Dr. Gabriel Naves Torres Borges, a fisioterapia orienta movimentos leves e contínuos, essenciais para melhorar a circulação e diminuir o risco de trombose.
Por que a fisioterapia é fundamental para a qualidade de vida no pós-operatório?
O impacto da fisioterapia pós-cirúrgica na qualidade de vida do paciente é significativo, pois a reabilitação não se limita apenas ao corpo, mas também ao bem-estar emocional e social. A dor e a limitação de movimento são problemas que podem afetar o humor e reduzir a motivação do paciente. Com o alívio da dor e a recuperação gradual, o paciente sente menos frustração e mais confiança em sua recuperação.
A fisioterapia também ajuda a encurtar o tempo de reabilitação, permitindo que o paciente retome atividades do cotidiano mais rapidamente. O fisioterapeuta trabalha com metas progressivas e alcançáveis, o que ajuda a manter o paciente motivado. Cada avanço no tratamento proporciona uma sensação de conquista, o que é importante para o bem-estar emocional do paciente e para a continuidade do tratamento.
Por fim, como elucida o médico ortopedista Gabriel Naves Torres Borges, a fisioterapia contribui para que o paciente recupere sua autonomia. Movimentos básicos, como levantar, sentar ou caminhar, podem parecer difíceis após uma cirurgia, mas com o auxílio do fisioterapeuta, essas atividades vão sendo retomadas. Esse ganho de independência impacta positivamente a autoestima e a confiança do paciente, reforçando sua qualidade de vida e sua capacidade de seguir com uma rotina ativa.